A piloto Betânia Porto Pinto tem quase 20 anos de carreira, e mais de nove mil horas de voo. E pela primeira vez determinou que um passageiro do avião que comandava se retirasse após um comentário. “Ele afirmou que faria uma reclamação para companhia, para informar quando fosse uma mulher comandante, para ele ter a opção de não embarcar”, contou a piloto ao Fantástico deste domingo.
A piloto explicou que ordenou a retirada do passageiro por uma questão de segurança. “Se acontece qualquer coisa, uma rajada, se acontece uma turbulência, que ele sinta desconfortável e entra em pânico, ele pode colocar um avião com 100 pessoas inteiro em pânico dentro da aeronave”, diz. A Polícia Federal foi chamada para retirar o passageiro.
A situação, até então inusitada para Betânia, aconteceu no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no último dia 18. O voo da Trip ia para Palmas, com escala em Goiânia. Ao saber que o avião seria pilotado por uma mulher, um passageiro comentou que, se soubesse que era uma comandante, não teria embarcado. "Ele não me xingou". Para ela, o passageiro comentou que iria voar só porque precisava.
Depois de quase uma hora de confusão, a piloto contou que os outros passageiros ficaram irritados com a atitude do homem. “Ele ficou mais alterado, veio aqui para frente, começou a fazer discurso, os passageiros se alteraram com ele, falaram com ele que era para ele resolver a vida dele e descer”, lembrou Betânia.
G1.com
A piloto explicou que ordenou a retirada do passageiro por uma questão de segurança. “Se acontece qualquer coisa, uma rajada, se acontece uma turbulência, que ele sinta desconfortável e entra em pânico, ele pode colocar um avião com 100 pessoas inteiro em pânico dentro da aeronave”, diz. A Polícia Federal foi chamada para retirar o passageiro.
A situação, até então inusitada para Betânia, aconteceu no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no último dia 18. O voo da Trip ia para Palmas, com escala em Goiânia. Ao saber que o avião seria pilotado por uma mulher, um passageiro comentou que, se soubesse que era uma comandante, não teria embarcado. "Ele não me xingou". Para ela, o passageiro comentou que iria voar só porque precisava.
Depois de quase uma hora de confusão, a piloto contou que os outros passageiros ficaram irritados com a atitude do homem. “Ele ficou mais alterado, veio aqui para frente, começou a fazer discurso, os passageiros se alteraram com ele, falaram com ele que era para ele resolver a vida dele e descer”, lembrou Betânia.
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