quinta-feira, 17 de maio de 2012

TAP cancela 153 voos e remarca 39 devido à greve; dias 17 e 18



A TAP cancelou 153 voos e remarcou outros 39 em consequência da greve dos controladores aéreos portugueses, agendada para os dias 17 e 18, com três períodos de paralisação em cada um dos dias.


De acordo com a informação disponível na página da Internet, atualizada hoje, a transportadora aérea nacional foi já obrigada a cancelar 153 voos, alguns fora dos dias da paralisação, e a antecipar partidas e chegadas de outros 39 no dia 17, quinta-feira.


Assim, de acordo com a TAP, existem 67 ligações canceladas devido aos efeitos da greve no dia 17, sendo que uma delas é uma ligação entre Lisboa e Bilbau, que devia partir esta noite do aeroporto da Portela às 20:35, quase 12 horas antes do início do primeiro período de greve.
Já os períodos de greve marcados para dia 18 são responsáveis pelo cancelamento de 86 voos, dois deles já no dia 19: um com origem na capital da Guiné-Bissau, outro com origem na Cidade da Praia, Cabo Verde, e ambos com destino a Lisboa, escreve a Lusa.


Quanto às remarcações, estão previstas 39 antecipações de partidas e chegadas para o dia 17, e são sobretudo voos com origem em Lisboa e Porto.


A transportadora aérea portuguesa está também a divulgar, desde terça-feira, que vai permitir aos seus passageiros com voos marcados para 17 e 18 de maio, com horários abrangidos pelos períodos de greve estipulados pelos controladores aéreos, a remarcação das viagens sem qualquer custo adicional.


Os controladores aéreos agendaram para este mês cinco dias de greve, nos dias 11, 17, 18, 24 e 25, com três períodos diários entre as 07:00 e as 09:00, as 14:00 e as 16:00, e as 21:00 e as 23:00.


Os sindicatos que representam os trabalhadores da NAV (Navegação Aérea de Portugal) - avançaram para a greve para contestar a «continuada» ausência de respostas do Governo para a situação de «instabilidade social sem paralelo» na empresa.


As estruturas sindicais alegam estar há mais de um ano a chamar a atenção dos governantes para «o prejuízo» das medidas orçamentais em vigor para os funcionários, a empresa e o país.
Fonte: Agência Financeira


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