Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicam que as mulheres vêm conquistando timidamente espaço neste mercado, que inclui também os pilotos particulares. Até 2010, foram emitidas somente 793 licenças de piloto para mulheres. Destas, 163 estavam válidas, ou seja, foram renovadas até 2010. Entre as profissionais, das licenças válidas foram habilitadas 51 pilotos privados de avião, 65 pilotos comerciais e 15 de linha aérea – o nível mais alto da carreira na aviação civil. De helicópteros, a Anac emitiu licenças para 6 pilotos privados, 20 pilotos comerciais e 6 de linha aérea.
Participação feminina cresce na aviação brasileira
Trata-se de espaço profissional predominantemente masculino até o momento. No total de licenças válidas até 2010, esmagadora minoria tinha mulheres como titulares (0,8%), enquanto que os pilotos homens somavam 54.083 licenças emitidas pela Anac, sendo 14.282 renovadas.
Mais confiança nas mulheres
Muitas empresas aéreas vêm promovendo mulheres ao posto de comandante e, geralmente, os homens que viajam pelas rotas nacionais e internacionais aprovam a iniciativa. Não são comuns casos tão explícitos de comportamento machista, como o ocorrido no último dia 18, em Minas Gerais. Tanto assim que a Trip e o Sindicato Nacional dos Aeronautas nunca haviam registrado outro igual.
No último sábado, por exemplo, o representante comercial Rafael Stecklow, 28 anos, postou com satisfação foto da comandante de um avião em que embarcou, também no aeroporto de Confins. “Comandante do voo 4422 da Azul, de BH para Campinas, é mulher!!! Tudo pra ser um voo mais tranquilo”, postou Rafael no Twitter.
“Damas Voadoras”
Uma comandante Betânia, da Trip linhas aéreas, e sua equipe inspiraram um texto na internet, com elogios às atuações durante o serviço. A tripulação feminina da Trip, sob o comando de Betânia, recebeu o carinhoso apelido de “Damas Voadoras”. “Procedimentos firmes e manobras de aproximação da pista de pouso perfeitas”, diz trecho em um blog.
Fonte: IG
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