terça-feira, 9 de julho de 2013

Companhia defende piloto de avião acidentado em São Francisco



O presidente da Asiana Airlines, Yoon Young-Doo, defendeu nesta terça-feira a reputação da companhia e de seus funcionários, ao afirmar que o piloto do Boeing 777-200 que sofreu um acidente no sábado em São Francisco, assim como seu instrutor, eram "muito experientes e competentes". Duas adolescentes chinesas morreram no acidente e 182 pessoas ficaram feridas, algumas delas gravemente.


Lee Jung-Min, piloto com grande experiência, recebeu a licença de instrutor apenas um mês antes do acidente, de acordo com a Asiana. Ele era o responsável pela formação do colega Lee Kang-Kuk, que estava em treinamento no sábado e tentou seu primeiro pouso em São Francisco com uma aeronave do tipo.




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Yoon Young-Doo disse "sentir uma imensa responsabilidade pelas vítimas do acidente" durante uma entrevista coletiva em Seul, antes de viajar a São Francisco, onde se reunirá com autoridades da aviação civil americana. Sem chegar a admitir deficiências, o executivo se comprometeu a melhorar a formação dos pilotos nos pousos. "Não é anormal. Todos os instrutores passam pelo primeiro dia como instrutores", afirmou também um porta-voz da Asiana.


O instrutor Lee tem milhares de horas de voo, incluindo 3.000 horas pilotando aviões Boeing 777. Mas autoridades sul-coreanas revelaram que o piloto do avião, Lee Kang-Kuk, de 46 anos, tinha apenas 43 horas de voo em um Boeing 777-200, uma das maiores aeronaves do mundo.


Falha humana - Os investigadores começaram a interrogar na segunda-feira quatro pilotos, no momento em que uma série de elementos parecem sustentar a hipótese de falha humana. Na segunda-feira, o presidente da empresa afirmou que considerava "intoleráveis" as informações da imprensa sobre a falta de experiência do piloto como possível causa do acidente.


"Era sua primeira experiência operacional em um 777", disse Deborah Hersman, diretora da Agência Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos, que investiga o caso. Segundo ela, o avião se aproximou da pista de pouso a uma velocidade muito baixa.


A gravação das conversas na cabine mostra que a tripulação tentou acelerar e pediu permissão à torre de controle para evitar a aterrissagem e recuperar altitude, mas a tentativa aconteceu quando já era tarde. Deborah disse que é muito cedo para estabelecer de maneira formal o erro do piloto e descartar qualquer outra hipótese.


Fonte: Veja


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