terça-feira, 9 de julho de 2013

Redução de capacidade da TAM em 10,2% no Brasil fez ‘disparar’ taxa de ocupação para 77,5%





A TAM, maior companhia em capacidade de transporte dentro do Brasil, reduziu a sua oferta neste segmento durante o primeiro semestre em 10,2% e com esse ‘corte’ alcançou uma subida de 9,0 pontos da taxa média de ocupação dos voos, apesar de o tráfego transportado ter crescido apenas 1,7%, com +2% em número de passageiros embarcados.





A informação foi divulgada pela holding LATAM, que integra a TAM e a LAN, e mostra que apesar dessa subida, e de nos mercados domésticos de língua espanhola as suas companhias terem registado um decréscimo da taxa média de ocupação em 0,6 pontos, a taxa da TAM nos voos domésticos no Brasil, com 77,5% no primeiro semestre, permanece a mais baixa das suas operações.





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Isto acontece porque a diferença da taxa de ocupação dos voos domésticos no Brasil era há um ano dez pontos inferior à dos voos domésticos nos países de língua espanhola (Chile, Argentina, Peru, Equador e Colômbia) e 15,1 pontos abaixo da taxa do conjunto dos voos internacionais da TAM e da LAN.





No primeiro semestre deste ano, embora o grupo tenha registado o menor crescimento de tráfego nas operações domésticas da TAM, com um aumento em 1,7% em RPK (passageiros x quilómetros percorridos) e de 2% em número de passageiros embarcados, para 16,043 milhões, foi nestas linhas que mais ganhou em taxa de ocupação, tanto mais quanto nos domésticos nos países de língua espanhola e nos internacionais fez aumentos de capacidade superiores aos aumentos de tráfego.





Nos voos domésticos no Chile, Argentina, Peru, Equador e Colômbia, as companhias da LATAM tiveram um crescimento do tráfego em RPK em 12%, com um aumento do número de passageiros embarcados em 12,3%, para 9,456 milhões, mas como o aumento de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) foi de 12,9%, a taxa média de ocupação dos voos deslizou 0,6 pontos, para 78,8%.





Nos voos internacionais, a queda da taxa de ocupação foi ainda mais acentuada, em 3,8 pontos, para 79,8%, porque para um aumento de capacidade em 8,4% o crescimento do tráfego ficou em 3,5%, com +3,3% em número de passageiros embarcados, para 6,692 milhões.





Globalmente, com 32,192 milhões de passageiros transportados no primeiro semestre, +5,1% ou mais 1,568 milhões que há um ano, o crescimento do grupo em RPK foi de 4%, o que face a um aumento de capacidade limitado pela redução no Brasil e 2%, lhe permitiu ter um aumento em 1,5 pontos da taxa de ocupação média do conjunto das operações domésticas e internacionais, para 78,8%.





No mês de Junho, com a redução da capacidade no Brasil a manter-se nos dois dígitos (-10,7%), levando a capacidade do total do grupo tivesse um ligeiro decréscimo em 0,1%, apesar das operações domésticas no Chile, Argentina, Peru, Equador e Colômbia terem registado um aumento em 16,3% e as internacionais um incremento de 3,8%, o grupo manteve a tendência de subida da taxa média de ocupação, com +1,9 pontos, para 79,7%.





A influência do sector doméstico no Brasil na evolução da taxa de ocupação média do grupo é ainda evidenciada pelo facto de o grupo ter registado esse aumento exclusivamente pela subida de 8,3 pontos no mercado brasileiro, que anulou os decréscimos de 1,6 pontos nos domésticos em países de língua espanhola e de 1,8 pontos nos voos internacionais.





Os dados da LATAM mostram ainda que com esta evolução a taxa média de ocupação do Brasil ultrapassou a média do grupo, situando-se em 80,4%, acima dos 74,5% nos domésticos em países de língua espanhola, que há um ano estavam 4,1 pontos acima, e encurtou a distância para a taxa dos internacionais (80,8%) para apenas 0,4 pontos, quando há um ano a distância era de 10,5 pontos.





Em Junho, as companhias do Grupo LATAM transportaram um total de 5,229 milhões de passageiros, em alta de 3,9% ou 195 mil, com aumentos de 13% ou 176 mil nos voos domésticos no Chile, Argentina, Peru, Equador e Colômbia, para 1,531 milhões, de 0,2% ou cerca de quatro mil nos voos domésticos no Brasil, para 2,665 milhões, e de 1,5% ou cerca de 15 mil nos voos internacionais, para 1,033 milhões.





Em RPK, unidade de tráfego mais utilizada na aviação, por ponderar o número de passageiros pelas distâncias percorridas, o grupo teve um crescimento de 2,4% no mês de Junho, pelos aumentos de 13,8% nos domésticos em países de língua espanhola e de 1,6% nos internacionais, enquanto nos domésticos no Brasil teve um decréscimo de 0,4%.


Fonte: Presstur







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