A equipe no comando do voo 214 da Asiana Airlines que se acidentou no último sábado na Califórnia inicialmente orientou os comissários a não evacuarem a aeronave. Segundo a NTSB, agência de segurança de transporte dos Estados Unidos, somente depois que uma atendente viu fogo do lado de fora da aeronave é que os passageiros começaram a ser retirados. Ao dar novos detalhes sobre o acidente que deixou dois mortos, a chefe da agência, Deborah Hersman, disse nesta quarta-feira que os tobogãs de salvamento foram acionados um minuto e meio depois de o Boeing 777 parar na pista de pouso do Aeroporto Internacional de São Francisco. As primeiras equipes de resgate chegaram ao local cerca de 30 segundos depois, informou a rede CNN.
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Deborah contou ainda que o piloto que estava no comando no momento da aterrissagem disse a investigadores que sua visão foi ofuscada por um flash de luz, segundos antes do acidente. “Nós realmente não sabemos o que pode ter sido”, disse a chefe da NTSB. O piloto tinha cerca de 10 000 horas de voo e já havia pilotado outros aviões Boeing e Airbus. Mas na companhia sul-coreana, ele ainda estava na fase de treinamento com o modelo 777. Um capitão que fazia seu primeiro voo como instrutor o acompanhava na manobra.
A Coreia do Sul, base da companhia aérea, iniciou uma inspeção de oito empresas do setor e anunciou que pode rever as regras de treinamento de equipe. “Depois da inspeção, vamos ouvir vários especialistas e chegar a uma medida abrangente sobre segurança aérea. Nesse processo, também vamos discutir regras sobre treinamento, se for necessário. Isso não significa, no entanto, que vemos problemas nas regras atuais”, disse Choi Jeong-ho, chefe da autoridade de aviação sul-coreana.
O Boeing 777-200 bateu na pista no momento da aterrissagem no aeroporto de São Francisco. Duas pessoas morreram, as estudantes chinesas Ye Mengyuan e Wang Linjia, ambas de 16 anos de idade. Pelo menos quatro adultos e uma criança estão internados em estado crítico. A maioria dos passageiros deixou a aeronave sem ferimentos graves.
Estados Unidos – A Agência Federal de Aviação americana anunciou nesta quarta uma nova regra que exigirá dos pilotos mais tempo de treinamento antes de conquistarem o certificado para comandar aeronaves de passageiros e de cargas. A mudança, que entrará em vigor em agosto, estabelece que copilotos precisam ter 1 500 horas de treinamento – atualmente são necessárias apenas 250 horas de voo para se tornar piloto comercial.
A nova exigência é uma resposta ao acidente ocorrido em 2009 perto de Bufallo, no estado de Nova York, que deixou 50 mortos. À época, a agência de segurança citou erro humano, destacando que o desempenho da tripulação estava comprometido pelo cansaço.
Fonte: Cenário MT
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