sexta-feira, 29 de junho de 2012

Passagens promocionais de avião devem ter riscos analisados



Nas promoções para quem quer viajar de avião, os preços podem ficar até 80% mais baixos se a compra for antecipada. Os horários, o dia do embarque, tudo isso pode interferir no preço. É bom ficar atento às regras de cada companhia aérea, porque a passagem barata pode sair ficar muito cara.
As promoções deixam qualquer um com vontade de viajar. Há passagem por R$ 40 ou R$ 60. As próprias empresas dão dicas para você pagar menos pelo bilhete. As passagens compradas com mais de um mês de antecedência ficam até 80% mais baratas normalmente.
Os preços sofrem reajuste de 15% a cada sete dias. Quanto mais perto da data da viagem, mais caro você vai pagar. Nos voos entre 10h e 16h, o custo também diminui. O preço da passagem para o exterior também varia, dependendo do lugar de onde é feito o embarque.
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A família da dentista Isadora Camargo vai viajar para Miami, Estados Unidos, e foi até Belo Horizonte pegar o voo. “A gente é de São Paulo. Nós viemos pegar aqui porque aqui estava mais barato”, afirma.
O bom negócio pode virar prejuízo se o consumidor não ficar atento. As tarifas promocionais geralmente têm regras. O passageiro pode, por exemplo, ter que pagar multa se não comparecer ou se quiser alterar a data da viagem.
A arquiteta Thabita Perrelli pagou R$ 143 por um bilhete de Vitória para Belo Horizonte. Precisou antecipar a volta para uma entrevista de emprego e preferiu comprar uma passagem nova quando somou as taxas exigidas para a remarcação. “Tinha uma taxa de R$ 75, mais outra taxa de serviço de R$ 5,64, mais uma diferença de passagem de R$ 56,40, mais outra taxa de R$ 50, totalizando R$187,04”, diz.
A advogada de Direito do Turismo, Luciana Atheniense, faz um alerta. “O consumidor tem que ficar atento ao seguinte: à validade, à multa imposta pela companhia aérea. Não deixe de imprimir essas informações, para que possa resguardar qualquer direito”, afirma.
Veja aqui a cartilha com os direitos dos passageiros de aviões, elaborada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Fonte: Jornal Hoje / G1 / Globo
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