Lena Pettersson, jornalista sueca, foi parcialmente reembolsada pela companhia aérea Kenya Airways depois de ter passado dez horas ao lado de um passageiro que morreu durante o voo.
Lena embarcou em Amsterdã e tinha como destino a Tanzânia. Ao entrar no avião, a sueca notou que o passageiro ao seu lado, um homem de aproximadamente 30 anos, estava seriamente doente.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, Lena revelou que o homem tossia e tinha convulsões.
— Comissárias de bordo estavam lá o tempo todo, mas mesmo assim o avião decolou.
Ao ver que o homem estava piorando, a equipe de bordo pediu ajuda aos passageiros que tivessem algum tipo de experiência médica. Segundo o Daily, um dos passageiros começou a fazer massagem cardíaca no homem, que não foi identificado.
Apesar dos esforços, o homem não sobreviveu, morrendo após ter mais convulsões. Comissários de bordo colocaram um cobertor sobre ele, o deitaram ao longo de três assentos e passaram a mudar as pessoas de lugar.
Como não havia mais lugares vagos, Lena foi obrigada a continuar ao lado do cadáver pelo resto da viagem.
— Lógico que foi desagradável, mas eu não gosto de arrumar confusão.
Lena contou que o homem era alto e suas pernas ficaram muito perto dela, atravessando o corredor do avião.
Ao retornar de viagem, a sueca reclamou formalmente à companhia aérea, exigindo uma indenização.
Além de um pedido formal de desculpas, Lena recebeu pouco mais de 700 dólares (cerca de R$ 1400, 00), valor que não corresponde a nem metade do preço da passagem paga pela sueca.
Apesar da situação e do pequeno valor recuperado, Lena diz que ficou “feliz” com a solução.
— Acho que foi uma substituição razoável.
Fonte: Tribuna Hoje
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