Três horas de reunião, onde o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) apontou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) todos os prejuízos com a mudança no RBAC 121, e nenhum avanço foi alcançado junto à Agência.
A Anac julga intocável sua decisão de reduzir o número de comissários a bordo nas aeronaves com até 150 assentos. Nem os prejuízos à saúde dos trabalhadores, nem as dificuldades criadas em caso de uma emergência, nem as centenas de demissões realizadas nos últimos meses pelas companhias aéreas que reduziram de 4 para 3 o número de comissários de seus voos, nenhum argumento foi suficiente para a Agência fazer qualquer movimento de reflexão sobre as consequências da sua norma.
A Anac autorizou essa redução, mudando o RBAC 121, a pedido de fabricantes de aeronaves e companhias aéreas. A mudança se deu após breve consulta, sem levar em consideração as críticas à medida.
Carlos Eduardo Magalhães da Silveira Pellegrino, Diretor de Operações de Aeronaves da Anac, disse (sobre a redução de comissários), que "a iniciativa da Anac é coordenada e harmonizada pelo que existe no mundo”.
Na avaliação da direção do Sindicato, esse tipo de argumento não se sustenta, pois aplicar uma legislação utilizada no resto do mundo, sem que ela seja boa para o país, não é bom para nós e não deveria ter sido feita. "Não houve por parte da Anac sequer a análise prevista no artigo 14 da lei 7183", ressaltam os sindicalistas. "A reunião foi muito tensa e em nenhum momento a Anac, através de seus representantes, aceitou as argumentações levadas pelo SNA. O interesse das empresas parece imperar na ótica da Agência"", concluem.
Na avaliação da direção do Sindicato, esse tipo de argumento não se sustenta, pois aplicar uma legislação utilizada no resto do mundo, sem que ela seja boa para o país, não é bom para nós e não deveria ter sido feita. "Não houve por parte da Anac sequer a análise prevista no artigo 14 da lei 7183", ressaltam os sindicalistas. "A reunião foi muito tensa e em nenhum momento a Anac, através de seus representantes, aceitou as argumentações levadas pelo SNA. O interesse das empresas parece imperar na ótica da Agência"", concluem.
Fonte: SNA
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