O Ministério do Trabalho apresentou nesta segunda-feira (26) sua proposta de reajuste salarial e de benefícios para funcionários do setor da aviação. Mas a reunião de ontem, que contou com representantes das empresas e dos sindicatos dos aeroviários, terminou sem acordo.
Os representantes do ministério sugeriram que as empresas com maior capacidade de pagamento adotem um piso salarial de R$ 1.100 para seus operadores e que o reajuste salarial geral seja de 6,5%. Atualmente, há uma proposta de piso salarial de R$ 1.000 que está sendo estudada por empresas e trabalhadores.
A reunião ocorreu em Brasília, na sede do Ministério do Trabalho. Os sindicatos irão consultar as bases e as empresas irão se reunir para definir se aceitam ou não a sugestão do ministério. Os aeroviários, que antes pediam 10% de aumento, fizeram nova proposta de 7%.
Eles chegaram a fazer greve na quinta e sexta-feira (23) da semana passada nos aeroportos mais movimentados do país. A paralisação, no entanto, já foi encerrada e os terminais operam com normalidade. A próxima reunião de negociação ainda não foi marcada, mas deve ocorrer na semana que vem.
A paralisação da semana passada atingiu os aeroportos do Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza. A greve no Rio de Janeiro foi suspensa na sexta ao meio-dia. Nos demais aeroportos, a paralisação terminou mais cedo no mesmo dia.
Uma nova assembleia será realizada na terça-feira (27) para definir se a greve será retomada.
Fonte: R7
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