Apesar da polêmica causada por notícias como a do gordo que não cabia na cadeira do avião e da expulsão de duas mulheres e até do diretor Kevin Smith de voos por estarem acima do peso, as companhias aéreas continuam repetindo seus erros.
Mais uma vez, um passageiro passou por constrangimento em um avião. O norte-americano Arthur Berkowitz foi obrigado a viajar em pé por cerca de sete horas em um voo da US Airways. Um detalhe: Arthur é magro. O problema é que seu “vizinho” de poltrona, com mais de 200 quilos, ocupava praticamete uma cadeira e meia. Como o voo estava lotado, a solução foi ignorar as normas de segurança e ficar em pé.
Ao chegar de viagem, ele ganhou um voucher de 200 dólares (equivalente a 25% do que pagara na passagem) e ficou por isso mesmo. As comissárias disseram que o passageiro gordo, pelas normas da companhia, não poderia ter embarcado sem comprar duas passagens. Já a US Airways se limitou a dizer, através de um comunicado, que houve uma falha em atender a expectativa de uma boa experiência de viagem.
Na internet, a maioria dos comentários foi xingando o gordinho. Algumas pessoas falaram que ele deveria ter sido expulso, viajado junto com a carga e outras coisas ainda menos simpáticas. O problema não é tão simples, mas vamos analisar friamente: O gordinho anônimo fez o que precisava fazer e agiu como um verdadeiro gordo alfa.
Afinal, as companhias aéreas fazem poltronas cada vez menores, dificultando a vida de quem tem “perna sobrando”. Eu, particularmente, adoro quando não tem ninguém do meu lado nos voos, porque consigo levantar o braço da cadeira e me espalhar mais confortavelmente. Mas, ainda assim, só faço isso quando não tenho um “vizinho”. Se o voo estiver lotado, paciência, eu aguento o aperto.
Porém, se a norma da US Airways (independente disso ser certo ou errado) é que pessoas que não cabem na poltrona devem comprar duas passagens, o erro foi do pessoal da área de embarque. A partir do momento em que permitiram que o gordinho subisse no avião, deveriam ter tomado as providências para todos os passageiros terem o mínimo de conforto. Pelo menos dessa vez, pra variar um pouquinho, foi o magro que se deu mal.
O que você acha sobre essa situação? Comente.
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