terça-feira, 1 de novembro de 2011

Procura por atendimento presencial de companhias aéreas ainda é pequena no aeroporto de Basília



No primeiro dia de vigência da resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que obriga as empresas a disponibilizar guichês de atendimento aos passageiros, a procura pelo serviço no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, foi pequena. De acordo com os funcionários dos balcões de reclamação das companhias aéreas, quase nenhuma queixa foi registrada.
O arquiteto Henrique Mallet e a jornalista Janaína Ricarti procuraram o balcão de reclamações da Gol, que fica próximo à área de atendimento ao cliente, para pedir uma declaração da companhia aérea atestando o atraso de seu voo. Ambos vieram do Rio de Janeiro para Brasília para prestar o concurso público do Tribunal de Contas da União (TCU) e deveriam ter embarcado às 11h, mas o voo atrasou cerca de uma hora e eles não chegaram à capital federal a tempo de fazer a prova. “Queremos um documento que diga que o voo atrasou e que a culpa não foi nossa, para ver se conseguimos entrar na prova”, explicou Mallet.
A Infraero disponibilizou para as empresas uma área próxima ao desembarque para que sejam instalados os guichês para reclamações, mas apenas a TAM e a Avianca já se estabeleceram no local. No balcão da TAM, onde ainda não há identificação da empresa, não houve nenhuma procura durante o dia de hoje. O guichê da Avianca está bem identificado, mas não havia atendentes.


Na empresa Webjet, onde o atendimento está sendo feito próximo ao local da venda de bilhetes, também não houve procura de passageiros hoje. O guichê da Azul funciona no Terminal 2 do aeroporto, onde são feitos os embarques e desembarques da companhia.
Começou a valer no dia 29 a determinação da Anac para que as companhias aéreas ofereçam aos passageiros guichês para atendimento presencial nos 23 aeroportos do país que têm movimentação acima de 500 mil passageiros por ano. Por meio do atendimento presencial, será possível registrar reclamações em relação aos serviços prestados pela empresa aérea.
A estrutura de atendimento deve ser implantada separadamente dos balcões de check-in e das lojas destinadas à venda de passagens, com a identificação da empresa.
Fonte: Agência Brasil
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