segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aeroviários prometem paralisar atividades no Amazonas

O impasse ocorre porque o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) oferece reajuste de 3% sobre os salários e de 5% sobre o piso para aeronautas e aeroviários. Valores considerados irrisórios pelos profissionais da aviação.




A falta de consenso sobre reajuste salarial dos Aeroviários do país pode paralisar as atividades da aviação também no Amazonas. O sinal de alerta foi dado pelo presidente do Sindicato dos Aeroviários do Amazonas (Sindamazon), Jorge Negreiros. A greve pode ocorrer já nas próximas semanas, caso não haja consenso entre o Sidamazon e Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea).
O impasse ocorre porque o Sindicato Nacional oferece reajuste de 3% sobre os salários, e de 5% sobre o piso para aeronautas e aeroviários. Valores considerados irrisórios pelos profissionais da aviação.
A categoria reivindica incremento de 10,24%, sendo 7,24% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor e 3% de ganhos reais.
”Essa proposta foi a pior apresentada desde 2003 e não cobre nem a inflação do período, portanto, não tem embasamento econômico, mesmo porque as empresas aéreas reajustaram os preços das passagens em mais de 40% e estão fazendo investimentos com a compra de novos aviões”, avaliou Negreiros.
Segundo o presidente da Sindamazon, as negociações vêm ocorrendo desde setembro deste ano, e vem sendo conduzidas sob a ótica dos empresários, que alegam instabilidade da economia mundial.
“Viraram ‘futurólogos’ e esquecem que o Brasil está em franco desenvolvimento. Essa história é conversa para boi dormir”, acrescentou.
No último dia 8 de novembro, os aeroviários de todo o país realizaram manifestação no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo sinalizando a possibilidade de greve os empresários.
SNEA
A reportagem tentou por várias vezes contato com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas pelo telefone: (61) 2107-xx-xx, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito.
Fonte: Critica Uol




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