segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Passageiro abre porta de avião em pleno voo querendo “falar com Deus”



Um Boeing 737 da empresa EgyptAir partiu da cidade egípcia de Sharm el Sheikh com destino à capital Cairo na semana passada como faz todos os dias. No meio da viagem, a cerca de 8000 metros de altura, o passageiro Abdallah Seyd Ahmed tentou abrir uma das saídas de emergência e sair do avião. Isso poderia ter causado a descompressão e, consequentemente, a queda da aeronave.
Sua motivação para tal gesto impensado surpreendeu a todos na aeronave. Ele afirmava que não pretendia prejudicar os demais, nem derrubar o avião. Dizia apenas estar com raiva porque foi demitido de seu emprego alguns dias antes.
Ao olhar para as nuvens e perceber como estava perto do céu, decidiu que iria deixar o avião para discutir seus problemas com Deus e clamar por ajuda. Afinal, raciocinou ele, estando tão perto seria impossível que suas orações não seriam ouvidas pelo Todo-Poderoso.
Ao perceber sua tentativa, outros passageiros e um oficial de serviço de segurança conseguiram impedi-lo. Ele foi imobilizado e suas mãos amarradas na poltrona até o pouso. Após o desembarque, foi entregue à polícia e preso no Aeroporto Internacional do Cairo.
O jornal egípcio Al-Masry Al-Youm registrou que o avião, além da  tripulação, estava transportando 144 passageiros. Entre os presentes estava o “Grande Mufti” do Egito, a mais alta posição de um guia espiritual para os muçulmanos sunitas do país. Mas ele não quis se pronunciar sobre o assunto.
O jornal que cobriu o desenrolar da história afirmou:
Abdallah Sayyed Ahmed foi encaminhado ao Ministério Público acusado de colocar em risco a segurança dos passageiros e da aeronave. Os primeiros interrogatórios revelaram que não se tratava de um ato terrorista.
Ahmed, que trabalhava em um hotel de Sharm el-Sheikh, estava apenas inconformado com sua demissão e afirmava que desejava apenas falar com Deus por alguns momentos. Por isso, decidiu que precisava sair da aeronave e clamar que a justiça fosse feita.
Ao que parece, em breve ele deverá ver um juiz. Mas não o divino. Seu futuro será decidido primeiramente por um tribunal para verificar se ele tem algum problema mental. E, caso contrário, por quanto deverá cumprir sua pena.
Fonte: Gospel Prime


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