As duas maiores companhias aéreas brasileiras, TAM e Gol, admitem que devem reajustar suas passagens por causa do câmbio, mas dizem que vão esperar a volatilidade do mercado diminuir para ver em que patamar o dólar vai se estabilizar. Ontem, o governo federal discutiu a desoneração de impostos para aliviar os problemas de caixa das empresas, preocupado, justamente, com a elevação nos preços das passagens. Integrantes do Executivo ficaram de “estudar” a proposta.
Na Gol, segundo o diretor-comercial, Eduardo Bernardes, as tarifas serão mesmo reajustas, mas o percentual dependerá da acomodação do câmbio. Apesar de a empresa ter reduzido em 7,5% sua oferta de voos e cortado pessoal no primeiro semestre, a meta é enxugar a malha em 9% até o final do ano.
Klaus Kuhnast, diretor de vendas da TAM, disse que a companhia trabalha para aumentar sua eficiência para evitar mexer nas tarifas. Segundo ele, a redução da oferta de voos, entre 8% e 10%, teria gerado ganhos suficientes para conter a alta das passagens. Mas o atual patamar do dólar “é algo preocupante”, reconheceu ele. A TAM também acaba de realizar um corte de mais 800 postos entre pilotos e tripulantes.
TAM e Gol assinaram ontem acordo com o Grupo Águia, maior de turismo especializado do Brasil, para o lançamento do produto Passe Brasil, para a Copa do Mundo de 2014.
Otempo
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