Reportagem da revista AméricaEconomia mostra como os voos de negócios e o setor de defesa ajudaram o mercado de aeronaves na América Latina.
Com o aquecimento da economia nacional, o número de pessoas que começaram a viajar de avião aumentou consideravelmente no Brasil e demais países da América Latina. Os principais responsáveis pela alta do mercado aeronáutico foram os voos empresariais e os investimentos em defesa, que formaram uma base sólida na região. A edição de março da revista AméricaEconomia, publicação da Spring Editora, mostra que os dois segmentos devem manter o crescimento significativo a partir de 2012.

Com essa nova demanda identificada pelas companhias aéreas, o estoque de aviões também deve aumentar significativamente. Segundo a Airbus, toda a América Latina precisará de dois mil novos aviões de passageiros ao longo dos próximos 20 anos. E segundo a Alta, o modelo mais utilizado pelas companhias aéreas no continente é o Airbus A320, vendido hoje a US$ 85 milhões.
Já o crescimento da demanda de aviões militares é resultado, essencialmente, do combate ao narcotráfico. "O que é mais adequado para cada país [em termos de aeronave] depende das ameaças que enfrenta, bem como da geografia, das habilidades e da riqueza, o que determina a amplitude da oferta atual", afirmou.
Por custar menos e ser eficiente em ambientes urbanos de combate, os helicópteros militares são outro veículo extremamente utilizado pela defesa dos países da América Latina. Entre os modelos mais difundidos na região está o russo MI-171, com capacidade de transporte e combate, blindados e equipados com mísseis antitanque. Com um custo aproximado de US$ 12 milhões, atualmente são utilizados pelas Forças Armadas de Peru, México, Argentina, Venezuela e Colômbia.
Fonte: AméricaEconomia
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