O piloto da Avianca que na sexta-feira fez um pouso de emergência em Brasília após uma falha no trem de pouso disse que nunca pensou em cair. "Em nenhum momento eu pensei em cair. Enquanto o avião tiver asas, mesmo que ele perca os motores, ele vai planar", disse o piloto Eduardo Verly, 47 anos, em entrevista ao Fantástico. A aeronave vinha de Petrolina e, pouco antes da aproximação no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, o piloto avisou à torre de controle que o trem de pouso dianteiro não estaria funcionando. Como o trem de pouso não funcionou, os bombeiros despejaram espuma na pista e o avião, um Fokker 100, rebatizado de MK-28 pela Avianca, teve que pousar de barriga.
Informações de funcionários da Avianca são de que o comandante ficou sobrevoando Brasília para queimar combustível e reduzir o risco de incêndio no pouso. O avião pousou com segurança às 17h42, e nenhum dos 44 passageiros e cinco tripulantes ficou ferido. A frieza de Verly, que trabalha há sete anos como piloto comercial, ao informar a torre sobre a falha, impressionou. "Foi tão natural que depois quando eu escutei a gravação eu falei: 'não sou eu não, não pode ser'. Sai naturalmente eu não sei te explicar", afirmou.
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