segunda-feira, 13 de maio de 2013

O novo Airbus A350: mais leve e de manutenção mais barata







A mesma fibra de carbono que permite às novas poltronas instaladas nas aeronaves ser menores, porém confortáveis, é um dos principais trunfos tecnológicos do próximo modelo de grande porte a ser lançado pela indústria aeronáutica - o Airbus A350. Com previsão de entrada em operação em 2014, o A350 tem 53% da fuselagem e das asas compostas de fibra de carbono, um material muito mais leve e resistente do que o alumínio, que em geral é usado na fabricação de aviões. Em consequência disso, o A350 gasta menos combustível que os aviões de seu porte, suas turbinas são mais silenciosas e sua manutenção é mais fácil e barata, já que o material não sofre corrosões e apresenta menos fadiga.


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Oferecido em três modelos, com capacidade para levar de 270 a 350 passageiros, o A350 foi criado para concorrer diretamente com o Boeing 787 Dreamliner, que entrou em operação no ano passado, também tem metade de sua estrutura feita de fibra de carbono e é um grande sucesso de vendas, com 838 encomendas -embora apenas 26 deles estejam em operação. Os pedidos do A350 já somam 558 unidades. Segundo os especialistas em aviação, durante o desenvolvimento do Dreamliner, ainda na fase inicial de testes, sem que o modelo tivesse voado pela primeira vez, a Boeing enfrentou uma série de problemas com relação à utilização dos novos materiais. O uso da fibra de carbono desafiava os cálculos matemáticos convencionais no projeto das asas da aeronave. No desenvolvimento de seu novo modelo, a Airbus pôde aprender com essas falhas da concorrência.


Fonte: Veja










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