terça-feira, 21 de maio de 2013

GOL volta a compensar queda de tráfego com aumento de preço



A GOL, segunda maior companhia aérea brasileira, indicou que apesar de em Abril a ocupação dos aviões ter caído de 71,6% para 66,7%, a sua receita média por unidade de transporte colocada no mercado (em lugares x quilômetros  aumentou 8%, via aumento em 13% do preço médio que cada passageiro pagou por quilômetro percorrido.







A informação da GOL indica que em no mês de Abril, que este ano tem uma comparação desfavorável com 2012, porque a Páscoa foi uma semana mais cedo, a 31 de Março, teve uma queda do tráfego em 10,6% (em RPK = passageiros x quilômetros percorridos), pela queda de 12,7% em voos domésticos, enquanto em internacionais teve um aumento de 17,5%.










Ainda assim, foi nos voos internacionais que teve a maior queda da taxa de ocupação, em 6,8 pontos, para 57,8% porque o crescimento do tráfego em 17,5% compara com um aumento de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) em 31,2%.









Em voos domésticos, a queda da taxa de ocupação foi de 4,5 pontos, para 67,7%, neste caso porque a queda do tráfego em 12,7% foi face a uma redução de capacidade em 6,9%.









No conjunto dos primeiros quatro meses do ano, período em que já são descontados os efeitos da data móvel da Páscoa, a GOL apresenta uma queda do tráfego em 12,2% face a uma redução de capacidade em 10%, que atribui à decisão de ter cessado as operações da Webjet, que começou a desativar em Abril de 2012, e a taxa de ocupação média dos voos baixa 1,7 pontos, para 67,1%.









Em voos domésticos, principal atividade da companhia, na qual colocou 88,7% da capacidade no primeiro quadrimestre e teve 89,8% do tráfego, a taxa de ocupação dos voos baixou um ponto, para 68%, apesar de uma redução de capacidade em 13,6%, porque a queda do tráfego atingiu 14,8%.





Em voos internacionais, a ocupação baixa 6,6 pontos, para 60,4%, neste caso porque o crescimento do tráfego ficou em 20,3%, face a um aumento de capacidade em 33,4%.









O destaque da companhia vai, porém, para a evolução da receita média por unidade de transporte, que no quadrimestre sobe 11%, o que só pode acontecer por subida do yield (preço médio pago por cada passageiro para percorrer um quilômetro , que não especifica, sabendo-se, pelas suas informações, que em Janeiro aumentou 8%, em Fevereiro, mês do Carnaval, e em Março, mês da Páscoa, subiu 17%, e em Abril manteve o aumento a dois dígitos, em 13%.


Fonte: Presstur








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