Recebi com grande pesar a notícia sobre o rebrand da American Airlines. E digo: por mais que eu deteste (quem lê meus textos sabe disso) mijar em projetos de design após vê-los por apenas uma hora, dessa vez será diferente.
Quando digo que detesto criticar rápido demais, me apoio no fato de que essas construções não nascem do dia para a noite, e justamente por isso precisamos de tempo e pesquisa sobre o projeto para entender tudo o que quiseram representar com ele.
Mas este é um caso específico. E não importa o que a Futurebrand tentou representar com esse trabalho. A verdade é que o fato absurdo está na substituição de um dos maiores projetos de branding realizados nas últimas cinco décadas. Sim, um projeto com CINCO DÉCADAS de vida.
Nunca foi novidade para ninguém que o resultado atingido pelo Massimo Vignelli foi, com poucos elementos, criar um símbolo que atravessou céus, décadas e manteve sua modernidade e objetividade intacta desde sua concepção, em 1967. E num mercado onde projetos de rebrand são cada vez mais frequentes (provavelmente pela falta de visão ou percepção de seus criadores), a mudança de um totem como este é uma tragédia.
Além da identidade visual, a American Airlines lançou uma campanha de apresentação da nova marca.
Fonte: Exame
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