sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Bancária baiana tem bagagem extraviada em voo da TAM



Os casos de extravio de bagagens durante os voos da TAM Linhas Aéreas aumentaram com o fim do Carnaval de Salvador. Ao retornar de Buenos Aires, na Argentina, a baiana Naiana Leone foi mais uma vítima da falta de fiscalização por parte das companhias aéreas. De acordo com ela, o cadeado de sua mala foi arrombado e parte dos seus pertences roubada enquanto voltava à capital baiana. 


Contudo, o avião ainda fez escala no aeroporto de Guarulhos, onde a jovem de 24 anos acredita ter ocorrido o problema. “A única parada que teve foi lá. Além disso, passou em algum programa na TV que uma quadrilha estava roubando perfumes importados, roupas, esse tipo de coisa, para vender”, relatou, em entrevista ao Bahia Notícias. 


Rumo à cidade, a bancária pegou o voo São Paulo-Salvador, de número 3170, o qual a trouxe para casa, por volta de 1h10. Ela, no entanto, só percebeu o ocorrido quando já estava no apartamento de uma amiga, no bairro do Imbuí. “Cheguei muito cansada e com sono no aeroporto daqui [Salvador], então peguei minha bagagem, chamei um táxi e fui para casa de uma amiga. Foi lá que tomei o susto: a mala estava sem o cadeado e minhas coisas estavam remexidas”, contou. 


Dos pertences roubados, quatro perfumes importados e dois removedores de maquiagem teriam sido comprados na conexão com Cumbica, na viagem de ida. Além disso, a jovem notou a ausência de bijuterias e uma corrente de ouro. “Eu tinha feito algumas compras na ida, durante a conexão no aeroporto de Guarulhos. Na volta, levaram tudo. 


Fiquei indignada e resolvi fazer uma movimentação na internet, juntamente com alguns amigos para cobrar um posicionamento da TAM”, desabafou. Naiana utilizou as redes sociais para acionar a companhia aérea, que não demorou muito para se pronunciar. 


Em uma postagem no microblog, a TAM pediu o número do Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB), documentação que, como o próprio nome diz, comprova se houve alguma irregularidade foi constatada após o desembarque do passageiro. Como o registro não havia sido feito, a jovem bancária foi orientada a fazê-lo na manhã da quarta-feira (22). 


De acordo com ela, ao chegar no terminal, por volta das 9h30, fez um Boletim de Ocorrência no posto policial do local. Em seguida, entrou em contato com a ouvidoria da TAM, que a informou que nada poderia ser feito. Devido ao fato de não ter realizado o RIB ao desembarcar, apenas uma nota oficial seria enviada ao e-mail dela. 
 
A TAM Linhas Aéreas alegou, em comunicado oficial, que “em caso de violação, danos ou qualquer anormalidade com a bagagem, o passageiro deve procurar um de seus funcionários antes de deixar a sala de desembarque. Assim, fica caracterizado que o problema ocorreu dentro dos domínios do aeroporto. Esse funcionário registra a ocorrência (Relatório de Irregularidade de Bagagem - RIB) e fornece cópia desse documento ao passageiro. 


O prazo para indenização é de 30 dias, conforme o Código Brasileiro de Aeronáutica, para os casos de irregularidades com a bagagem.  A indenização é baseada em legislações vigentes, de acordo com a viagem dele: nas domésticas, o código vigente é o CBA (Código Brasileiro da Aeronáutica), nas internacionais, o que vale é a Convenção de Montreal”. 


Além disso, ressaltou que a informação é reforçada no momento do check-in e pelo Manual do Passageiro, distribuído em todos os aeroportos. Naiana revelou que entrará com uma ação na Justiça por danos morais e materiais. O mesmo fez o desembargador Luiz Brandão, no dia 30 de novembro de 2011. Na ocasião, o juiz Manoel de Souza Dourado, do Juizado Especial de Pequenas Causas, condenou a empresa ao pagamento de R$ 16 mil.


Fonte: Bahia Notícias
← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário