A Anac divulgou hoje a malha aérea da Copa 2014, baseada nos pedidos das empresas nacionais Avianca, Azul, Gol e Tam. Segundo a agência houve cerca de 80 mil alterações de voos, mas um aumento de apenas 1% na malha aérea atual. A agência aprovou oficialmente 1.973 pedidos, mas haverá outros para a segunda fase da Copa, quando as seleções classificadas decidirão que voos serão necessários. Na próxima semana, a Anac analisará um dos grandes gargalos vistos na Copa da África do Sul: os pedidos de voos das empresas de aviação executiva. O excesso de jatinhos e, mais ainda, a falta de pátio para pernoitarem, serão equações difíceis de serem resolvidas no Brasil.
Já a partir de amanhã as empresas poderão vender passagens aéreas para esses voos aprovados, sendo que Avianca e Azul já anunciaram um teto de R$ 999 por trecho, e Tam e Gol optaram pelo livre mercado. O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, mandou recado às empresas aéreas: haverá acompanhamento de preços para os destinos da Copa e os abusos que forem detectados pela agência serão investigados. Até o momento apenas 4% das passagens para o evento foram compradas, mas a Anac não está contando os bloqueios que a Fifa ou a Match Hospitality têm com as aéreas, ou ainda os grandes patrocinadores, que chegam a fechar voos inteiros.
De acordo com Marcelo Guaranys, para acatar os pedidos, a agência precisou adequar os horários para respeitar a capacidade dos aeroportos. Com isso, ainda pode haver alteração na quantidade de voos incluídos, uma vez que a companhia vai analisar o horário que lhe foi concedido, podendo pedir um novo horário ou até mesmo desistir do voo.
AGÊNCIA BRASIL/PANROTAS
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