segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Avião mais estranho do mundo vai ganhar uma nova geração





Os aviões geralmente se parecem com pássaros, mas existem cinco modelos diferentes nos céus com um formato parecido com o de uma baleia. Eles são vistos mais frequentemente na França, especialmente na cidade de Tolouse, na fábrica da Airbus onde é fabricado o Beluga, o avião mais estranho do mundo.





Existem apenas cinco Belugas no mundo, encarregados de conectar as diferentes fábricas de aviões da Airbus. Eles suportam cargas extremamente pesadas, de até 47 toneladas, e transportam volumes maiores que os tamanhos comuns.





Para abrir espaço interno, a cabine do piloto se projeta para baixo. A parte superior da aeronave foi cortada e uma seção adicional, mais larga da fuselagem, semelhante a uma bolha, foi adicionada à estrutura, dando-lhe a sua corcunda característica.





As baleias voadoras transportam desde obras de arte, até helicópteros e satélites. O nome Beluga refere-se à semelhança com a baleia ártica branca, mas o nome oficial é Airbus A300-600ST, onde as letras finais significam Super Transporter.




Centros de produção da Airbus estão espalhados por todo o continente, já que a fábrica tem origem no consórcio de diferentes fabricantes europeus.




Conexão. Cada fábrica é especializada na realização de uma secção específica de uma aeronave. Os cinco Belugas, todos operados por Airbus, fazem a conexão entre as fábricas e transportam diferentes peças para a linha de montagem final, em Toulouse ou Hamburgo, na Alemanha.





Desde voo inaugural do primeiro Beluga, em 1994, a Airbus multiplicou a sua capacidade de transporte mais de cinco vezes.





A empresa tornou-se mais global, diversificando suas fábricas e sua base de fornecedores com unidades na China e no Alabama.





A empresa já estuda uma nova versão do avião baleia, provisoriamente chamado Beluga XL.


A nova versão deverá ter um alcance maior e ser capaz de transportar uma carga ainda mais pesada, mantendo a capacidade de pousar em aeroportos com pistas relativamente curtas, como a de Broughton, no País de Gales, onde a Airbus faz asas para os seus aviões.





A próxima geração do Beluga deve também tornar possível à Airbus dobrar o número de voos de carga para 120 por semana.





O que parece assegurado é que o Beluga XL vai ser semelhante à versão atual, ou seja, a cara e o corpo de baleia. 


Estadão com Agências Internacionais 

















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