A Boeing pediu aval da FAA (Federal Aviation Authority, regulador norte-americano de aviação) para testes de voo com o modelo 787 Dreamliner, sugerindo que a empresa está progredindo na busca de uma solução dos problemas com baterias que levaram ao cancelamento dos voos envolvendo a frota de 787s em janeiro. A Boeing disse que enviou um pedido para conduzir testes de voo, confirmando uma notícia do diário "Seattle Times". A FAA disse que está avaliando a solicitação da Boeing.
A Boeing testaria uma possível solução do problema que levou duas baterias a queimar em 787s no mês passado, disse o jornal. Mas voos com passageiros ainda não seriam realizados em semanas ou meses, disse o jornal, citando duas fontes.
Em 16 de janeiro, uma bateria de íons de lítio de um Boeing 787 da ANA (All Nippon Airways) registrou um aquecimento excessivo e soltou um forte odor por razões ainda desconhecidas. A bateria perdeu o eletrólito líquido que continha, ficou escura e se deformou por ação de uma temperatura acima do normal.
A falha obrigou o avião a fazer um pouso de emergência em Takamatsu (sul do Japão). Mais tarde, a ANA revelou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro, depois que a original parou de funcionar.
Outro incidente similar havia acontecido em um avião da JAL (Japan Airlines) uma semana antes, após um pouso em Boston.
As autoridades de aviação dos Estados Unidos, Japão e outros países proibiram todos os voos do Boeing 787 e a fabricante suspendeu novas entregas, até que a segurança de suas baterias estejam garantidas.
Fonte: Jornal a Cidade
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