A Avianca anunciou que passará a atuar no país como representante comercial da AviancaTaca e da Avianca Colômbia. As equipes de vendas foram unificadas, assim como as operações no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde agora o check-in e embarque, antes feito de forma separada e em locais diferentes, será realizado em um único local.
Foi criada uma diretoria comercial internacional no Brasil, sob o comando de Ian Gillespie, que responderá a Tarcísio Gargioni, vice-presidente comercial e de marketing da Avianca Brasil, em conjunto com a diretoria comercial da Avianca Taca. A nova estrutura contará ainda com dois gerentes internacionais para São Paulo e Rio de Janeiro e outros dois executivos para a área internacional em Porto Alegre e Brasília.
Investimento - A Avianca Brasil anunciou que investirá 8% a mais do que os 2,7 bilhões de reais inicialmente previstos até 2016 para ampliação de suas operações. Está previsto no plano de investimento a aquisição de oito novos Airbus ainda este ano, que irão se somar à frota atual composta por 26 aeronaves. Além dos cinco A 318 já previstos, a Avianca trará mais três aeronaves: um Airbus A319 e dois A320, com capacidade para 132 e 162 passageiros, respectivamente.
A empresa também anunciou que no dia 8 de outubro começa a operar um novo destino, São Paulo-Maceió. As passagens para essa rota começarão a ser vendidas a partir da próxima segunda-feira, dia 10. Até o fim do ano a Avianca espera oferecer 200 voos diários. Hoje são 147. A companhia informou ainda que deve contratar cerca de 800 pessoas para diversas áreas e disse que a expansão deve se concentrar em Brasília, no Rio de Janeiro e na região Nordeste.
TAP - Também durante o anúncio desta quarta, a Avianca reafirmou que tem interesse na privatização da companhia aérea estatal portuguesa TAP. "Vamos olhar como olharíamos qualquer negócio" disse José Efromovich, presidente da Avianca Brasil e sócio do grupo Synergy, que detém o controle da AviancaTaca (60%), que é listada na bolsa de Bogotá, na Colômbia. "A empresa que teve prejuízo de mais de 100 milhões de euros no ano passado nos interessa. É negócio. O Grupo Synergy olha negócios onde atua. Vamos analisar para ver se existe uma maneira real de reverter esse prejuízo", disse o executivo.
Segundo ele, quando a Varig entrou em processo de recuperação judicial o Grupo Synergy foi "um dos que mais dedicou tempo para analisar a empresa". "Colocamos sete executivos seniores para trabalhar nisso e eles chegaram à conclusão que aquilo não era pra gente", disse Efromovich.
O presidente da Avianca Brasil disse que o mesmo foi feito com a uruguaia Pluna no início deste ano e repetiu: "concluímos que não era pra gente". "Vamos olhar, sim", reafirmou com relação à TAP.
(Com Agência Estado)
0 comentários:
Postar um comentário