Dilma exaltou o sucesso do programa da Embraer feito em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB) para a construção do KC-390. "Essa parceria permitiu desenvolver esse projeto inovador. É uma parceria fundamental para o País", afirmou. A presidente lembrou ainda que viu o projeto nascer quando era ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula e que se sentia orgulhosa de ver "que em apenas cinco anos, o projeto se tornou realidade". "Quando a gente vê um projeto nascer, se desenvolver e se tornar realidade é algo que emociona", disse.
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O KC-390 é o maior avião já desenvolvido pela Embraer e também a maior aeronave produzida no Hemisfério Sul. Entre os objetivos estão o transporte de tropas e armamentos, como helicópteros e tanques, abastecimento em voo e aterrissagens em pistas curtas e não pavimentadas, como as existentes na Amazônia e na Antártica. O contrato firmado nesta terça-feira entre a Embraer e a FAB prevê construção de 28 aeronaves em dez anos.
No início de seu discurso, a presidente quebrou o protocolo, saudou primeiramente os trabalhadores da Embraer, mas, posteriormente, agradeceu os elogios que recebeu do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou ser ela "sempre portadora de boas notícias" e disse concordar com o tucano na afirmação de que qualquer presidente teria orgulho de chegar a outros países a bordo de uma aeronave construída nacionalmente. "Somos um País de craques no futebol e craques na tecnologia."
A presidente afirmou que a nova tecnologia do KC-390 vai permitir a "sustentabilidade da nossa indústria da Defesa" e afirmou que esse novo patamar é resultado de "escolhas que viemos fazendo ao longo do tempo". Dilma lembrou o Plano Estratégico de Defesa Nacional, criado em 2008 pelo então presidente Lula, e destacou o lançamento do Plano Brasil Maior como duas medidas que ajudaram a desenvolver a indústria nacional.
Disse, ainda, que desde 2012 o País conta com uma legislação específica para estimular ainda mais as empresas brasileiras e afirmou que esse esquema jurídico garante ao Estado a possibilidade de realizar concorrências exclusivamente entre empresas estratégicas de defesa brasileira. "A Embraer foi uma das primeiras a serem certificadas como empresa estratégica de defesa", afirmou.
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