Com o aumento de voos entre as cidades-sede durante o período de jogos, as empresas de serviços auxiliares ao transporte aéreo – aqueles realizados em terra, como despacho e entrega de bagagem, abastecimento, limpeza, cathering (refeições), entre outros –, estão reforçando o contingente para atender ao volume de operações e o fluxo de torcedores nos aeroportos. O setor vai contar com 44 mil profissionais em 50 aeroportos brasileiros.
Em apresentação realizada na sede da ABEAR nesta quinta-feira (15), o diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (ABESATA), Ricardo Miguel, reforçou que o setor vem trabalhando em conjunto para o mundial. “Em parceria com as companhias aéreas e as administradoras de aeroportos, direcionamos os esforços para que as operações nos novos terminais representem um legado para a aviação”.
Miguel também falou da importância dos serviços auxiliares. Para ele, no mercado brasileiro, a terceirização dos processos de solo é favorável a todo o setor, já que concentra tarefas essenciais para o transporte de passageiros e de cargas. “Em um momento de popularização do transporte aéreo, as companhias devem se concentrar no seu negócio principal de levar e trazer passageiros. A internalização de procedimentos auxiliares de terra pode quadruplicar o custo das operações para uma companhia e o ideal é terceirizar esse processo”, conclui.
Criada em agosto de 2013, a ABESATA tem como desafio ampliar a eficiência e manter a segurança das operações aéreas. As frentes de atuação incluem a realização de treinamentos, estudos de mercado e conteúdos, alinhamento de qualidade com padrões internacionais e o trabalho de visibilidade e reconhecimento das atividades auxiliares.
Abear
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