quarta-feira, 27 de julho de 2011

As cinzas do vulcão chileno voltaram a cancelar voos



As cinzas do vulcão chileno Puyehue voltaram a cancelar voos nesta terça-feira (26) na Argentina e no Uruguai, informaram as autoridades aéreas.



Em Buenos Aires, a nuvem de cinzas levou à suspensão dos voos programados para os aeroportos de Ezeiza e Aeroparque.



Os serviços de cabotagem e a maior parte dos voos internacionais foram interrompidos durante todo o dia devido à presença de cinzas na atmosfera e sobre as pistas, assinalou um funcionário da Aeroportos 2000, organismo que administra os terminais aéreos.



As empresas Aerolíneas Argentinas, Austral, Sol, Pluna, Tam e Andes resolveram suspender todos os seus voos internos e a maior parte dos internacionais a partir da manhã desta quarta-feira (27).



As companhias aguardam informações dos serviços meteorológicos para poder reprogramar os voos adiados.



Juan Pablo Biondi, porta-voz da Administração Nacional da Aviação Civil (Anac), disse que a nuvem de cinzas tem 400 km de largura sobre a região da cidade de Buenos Aires e se mantém estática pela ausência de ventos.



No Uruguai, ao menos quinze voos foram cancelados devido à nuvem de cinzas, informou o site do aeroporto de Carrasco, na região de Montevidéu.



Durante a tarde, seis decolagens com destino a Buenos Aires, Santiago e Brasília foram canceladas e nove pousos, suspensos, um procedente de Belo Horizonte e os demais de Buenos Aires.



A uruguaia Pluna informou que "após duas semanas de operações normais, a nuvem de cinzas vulcânicas voltou a pousar sobre o espaço aéreo do Rio da Prata, obrigando a cancelar uma série de voos da rota entre Buenos Aires e Montevidéu".



A decisão de suspender os voos foi adotada pelas companhias aéreas, preocupadas com os efeitos nocivos das cinzas sobre os motores dos aviões.



O sistema meteorológico do Aeroporto de Carrasco confirmou à AFP a presença de cinzas vulcânicas no sul, oeste e parte do leste do Uruguai.



Trata-se da sexta suspensão de voos provocada pela nuvem de cinzas do vulcão chileno. No aeroporto de Carrasco são registrados cem voos diários, em média.



O Puyehue entrou em erupção no dia 4 de junho passado e desde então já provocou severos transtornos nos serviços aéreos de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia.

Fonte:Equipe Click21




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