
A empresa iniciará no segundo semestre mais um voo para a América do Norte e outro para a América Central e Caribe partindo de São Domingo, na República Dominicana, a caminho de tornar a capital da ilha caribenha um hub internacional, disse ontem o presidente da Gol, Paulo Sergio Kakinoff.
“Estamos muito próximos do piso de corte de custos,” disse Kakinoff em entrevista no escritório da Bloomberg em São Paulo. A expansão da malha internacional é um “hedge natural” contra o risco cambial já que a empresa tem custos, como leasing e combustível, denominados em dólar.
A Gol planeja dobrar a participação da receita denominada em dólar no faturamento total, hoje em cerca de 8 por cento, dentro de cinco anos, disse Kakinoff.
Kakinoff, 38, que já presidiu a Audi AG no Brasil, está promovendo a mudança na antiga estratégia de crescimento a qualquer custo, que levou a Gol, com sede em São Paulo, a fazer aquisições e elevar número de rotas.
O valor de mercado da empresa caiu 71 por cento nos cinco anos até 2012. Desde que assumiu a presidência, em julho, Kakinoff cortou postos de trabalho, vendeu aviões de uma aquisição de 2011 e abriu o capital do programa de milhagem, Smiles, em uma operação que levantou R$ 1,1 bilhão.
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