O movimento de demissões na aviação civil chegou ao fim. Após os ajustes de 2011 e 2012 decorrentes da consolidação do setor e da economia fraca, espera-se que o ano de 2013 seja de expansão das ofertas de emprego. Eventos esportivos, recuperação do PIB e ampliação de aeroportos são os principais fatores para o otimismo das companhias aéreas.
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"As empresas já começam a se preparar para a Copa, considerando que leva em torno de 6 a 12 meses para um profissional ser formado. Percebemos um aumento na atividade de recrutamento" afirma Salmeron Cardoso, diretor da CEAB, escola de aviação que forma cerca de 1.200 alunos por ano.
Segundo estimativas de Cardoso, já foram anunciadas a abertura de mais de 2.000 vagas pelo mercado. As companhias aéreas internacionais estão intensificando a contratação de tripulantes brasileiros, como estratégia para oferecer serviços em português.
A remuneração para comissários de voo e aeromoças, incluindo adicionais como periculosidade e outros, varia de R$ 2.500 a R$ 7.000, e para atendentes de check-in, entre R$ 1.500 a R$ 3.000. Os funcionários que trabalham em aeronaves possuem benefícios como estadia e alimentação, além de descontos em passagens para si e familiares. A legislação prevê jornadas de 85 horas e um mínimo de oito dias de folga por mês.
Um profissional do setor tem no mínimo o ensino médio completo e uma formação técnica em escolas de aviação. A fluência em idiomas estrangeiros é uma demanda cada vez mais frequente. Durante o treinamento, o estudante aprende sobre procedimentos de serviços, segurança, postura e etiqueta, maquiagem e sobrevivência na selva e mar. Na CEAB, a formação técnica dura de 4 a 7 meses e pode ser realizada presencialmente ou à distância. O custo do curso de comissário de voo e atendente de aeroportos é de R$ 1.900 e R$ 700 respectivamente, e já inclui e-learnings de idiomas.
Fonte: Revista Exame/CEAB
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