Dois anos depois foi relançado o processo de privatização da companhia aérea. 61% do capital vai ser alienado através de um modelo de venda directa a um ou mais investidores e 5% ficam reservados a trabalhadores da TAP. Os restante 34% ficam, por enquanto, do lado do Governo.
O novo processo de privatização da TAP foi aprovado esta quinta-feira, 13 de Novembro, em conselho de ministros.
"O diploma hoje aprovado prevê a privatização de 66% do capital da TAP SGPS, que detêm não só a companhia aérea, mas também todos os outros negócios do grupo", disse o secretário de Estado dos Transportes esta quinta-feira, 13 de Novembro na conferência de imprensa após o conselho de ministros.
"Destes, 61% serão alienados através de um modelo de venda directa a um ou mais investidores de referência. Os outros 5% ficam reservados a trabalhadores da TAP e de todas as empresas do grupo", explicou Sérgio Monteiro.
"O Estado fica com uma opção de venda de 34% que pode vir a exercer nos dois anos após o contrato de venda", afirmou. Contudo, esta fatia só será vendida se forem cumpridas "todas as condições do caderno de encargos".
O Executivo garante que pretende preservar o "valor estratégico" da TAP e que a companhia vai continuar a cumprir "obrigações de serviço público" de forma a reforçar o seu contributo para a competitividade da economia, do turismo" e para reforçar a ligação entre Portugal e a sua diáspora.
Vai também ser nomeada uma comissão de acompanhamento para garantir a "transparência e rigor de todo o processo".
A empresa tem vindo "melhorar aspectos de natureza financeira" - como reduzir a sua dívida -, mas a "necessidade de fazer a capitalização mantêm-se, independentemente do trabalho feito até aqui". Actualmente, vive-se um ambiente "mais competitivo" que permite lançar a reprivatização da TAP.
"Nunca escondemos a nossa intenção de quando houvesse oportunidade voltássemos a relançar o processo de privatização", declarou.
O ministro da Economia, Pires de Lima, sinalizou em Setembro que existiam mais de três interessados na companhia. Questionado se haviam interessados na empresa, Sérgio Monteiro foi cauteloso. "Manifestações de interesse podem não se traduzir em propostas em concreto. Só saberemos quando as propostas forem formalmente entregues", alertou.
Fonte: Jornal de Negócios
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