A Azul pode precisar de até 30 aviões de passageiros com um único corredor entre assentos, para substituir os jatos regionais da Embraer em rotas domésticas de alto tráfego e ajudar reduzir custos, disse Neeleman, que também fundou a JetBlue Airways.
A decisão será entre o 737 Max da Boeing e o A320neo da Airbus, disse ele.
Neeleman acredita que a demanda por viagens aéreas deve continuar crescendo no Brasil, onde o número de passageiros aéreos mais do que triplicou na última década para mais de 100 milhões.
A Azul, com sede em Barueri, São Paulo, espera adicionar rotas em cerca de 50 cidades atualmente sem voos quando um programa proposto de subsídio governamental para a aviação regional entrar em vigor logo no ano que vem.
“O custo da milha por assento está se tornando um fator mais significativo nos voos de longa distância” com o alto preço do combustível, diz Neeleman em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York.
“Se sair o programa de aviação regional, vai ser um grande estímulo”.
Mais eficiente
O 737 Max da Boeing está desenhado para reduzir o consumo de combustível em até 20 por cento, e o A320neo afirma uma redução de 15 por cento.
O preço do combustível para aviões no Brasil está entre os mais caros do mundo devido a impostos altos.
A estreia comercial do Max está programada para 2017 e a do A320neo, para 2015.
A companhia aérea de seis anos de antiguidade, que está analisando realizar uma abertura de capital em janeiro, começará a utilizar modelos A330-200 para voos entre Campinas e as cidades de Orlando e Fort Lauderdale, na Flórida, ainda em dezembro.
Esses voos ajudarão a impulsionar uma demanda nova de outras cidades no Brasil, disse Neeleman.
“As pessoas tendem a viajar mais se houver uma linha aérea, se houver um avião saindo da sua cidade”, disse Neeleman. “Mais pessoas fariam viagens internacionais se tivessem a conveniência e a passagem”.
Azul pode se unir à Star Alliance, o grupo de marketing internacional liderado pela United Airlines e pela Deutsche Lufthansa AG, ainda este ano, disse Neeleman.
Alianças como a Star Alliance e a Oneworld permitem às companhias aéreas reservar passagens nos voos das outras e permitir aos passageiros ganharem e utilizarem milhas de viajante frequente em todos os membros da aliança.
Exame
POUSADA AVIAÇÃO
AO LADO DO AEROPORTO DE CONGONHAS
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