
De acordo com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a empresa foi condenada pelo crime de racismo. O fato ocorreu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, quando o cliente tentava embarcar com uma passagem comprada com o cartão de crédito do chefe. Ele precisava ir a Recife para o enterro da mãe, mas foi impedido pela funcionária, que exigiu a confirmação da compra pelo titular do cartão. Como era madrugada, o cliente não conseguiu falar com o titular por telefone, foi até a casa do chefe para informá-lo da situação, e o homem disse que confirmaria as informações por telefone à atendente.
Nos autos, o cliente relatou que, ao retornar ao aeroporto, a funcionária da empresa confirmou os dados por telefone, mas exigiu também falar com um vizinho do chefe a fim de confirmar as afirmações do titular para então liberar o embarque. Impedido de viajar por não ter contato do vizinho, o homem afirmou que disse para a funcionária que ia acionar a justiça e, ao virar as costas, ouviu a funcionária dizer, na frente de outros passageiros, "tinha que ser preto mesmo".
Além dos R$ 20 mil pela ofensa discriminatória, a empresa também foi condenada a pagar a quantia de R$ 1.842,22, a título de indenização por danos materiais pelo valor gasto com a compra das passagens no cartão de crédito do chefe do cliente, acrescidos de juros e correção monetária.

CURSOS PARA AVIAÇÃO A DISTÂNCIA APROVADO
0 comentários:
Postar um comentário