Os países que buscam pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines estão avaliando a reivindicação de uma empresa de pesquisa de recursos que afirma ter encontrado possíveis destroços da aeronave ao norte da Baía de Bengala, afirmou o ministro da Defesa da Malásia nesta terça-feira (29).
Com sede na Austrália, a GeoResonance Pty ressaltou que não é certo que tenha encontrado o Boeing que sumiu no dia 8 de março, mas pediu para que isso fosse investigado. A localização citada, cerca de 190 km do sul de Bangladesh, é muito longe de onde, há semanas, se concentra a busca submarina e de superfície pelo avião.
A empresa usa imagens, radiação química e outras tecnologias para procurar petróleo, gás ou depósitos minerais. Na busca pelo voo MH370, usou a mesma tecnologia de examinar o fundo do oceano em procura de elementos químicos que estariam presentes naquele avião: alumínio, titânio, resíduo combustível de aviação e outros.
A GeoResonance comparou imagens de espectro múltiplo feitas nos dias 5 e 10 de março – antes de depois do desaparecimento do avião – e encontrou uma área específica onde os dados variam entre essas duas datas, afirmou a empresa em comunicado.
O ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que a China e a Austrália estavam cientes do anúncio. “A Malásia está trabalhando com, seus parceiros internacionais para avaliar a credibilidade desta informação”, diz um comunicado de seu escritório.
A GeoResonance disse que começou a procurar o avião antes que a área da busca oficial mudou para o sul do Oceano Índico. “A única motivação é ajudar as famílias da tripulação e dos passageiros desaparecidos, sabendo que a companhia tem tecnologia capaz de exercer esta tarefa”, afirma.
A GeoResonance disse que deu suas conclusões preliminaries aos investigadores no dia 31 de março e foi surpreendida pela falta de resposta. Essa alegação não pode ser confirmada.
O avião desapareceu com 239 passageiros a bordo depois de sair de Kuala Lumpur para Beijing. O rastreamento de radar e a comunicação da cabine do piloto mostram que o avião chegou a altitude de cruzeiro sem incidente, mas saiu de curso por razões desconhecidas e voou para oeste pela península malaia.
Índia, Bangladesh e outros países ao norte disseram que nunca detectaram o avião em seu esaço aéreo. O jato teve contato com um satélite de empresa britânica, o Inmarsat, por mais algumas horas e pelos dados os investigadores concluíram que o avião caiu no sul do Oceano Índico.
Um sinal subaquático, consistente com os de caixas-pretas de avião, foi detectado na área de pesquisa a oeste da Austrália no dia 8 de abril, mas nenhuma evidência conclusiva foi encontrada.
G1
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