O presidente da Avianca, José Efromovich, disse nesta quinta-feira, 10, que considerou totalmente injusta a resolução sobre a distribuição de slots no Aeroporto de Congonhas, publicada hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para ele, a fórmula definida para realizar a distribuição dos slots resultará em um resultado diferente de um dos objetivos da resolução que é estimular a concorrência.
Entre os itens da fórmula está a participação no mercado de aviação no País e a participação no mercado de aviação regional, quanto maior o market share, maior a nota. A Avianca possui a menor participação entre as principais companhias aéreas nacionais - que incluem também TAM, Gol e Azul - de cerca de 8%, por isso, o critério de market share a penaliza, diz ele.
"Consideramos totalmente injusto. Pelo fato de ter market share menor, nossa nota será menor, e a distribuição vai ser desproporcional, será uma distribuição voltada para concentração de mercado", afirma.
Efromovich também criticou o critério de participação no mercado de aviação regional no País, o que deve beneficiar, principalmente, sua principal concorrente, a Azul. "Aviação regional que não tem nada a ver com Congonhas", disse, lembrando que o aeroporto está em uma capital.
Segundo o executivo, os critérios estabelecidos não são utilizados em nenhum outro lugar do mundo e entram em contradição com os objetivos da medida, de promover, estimular e estimular a competição. "É uma medida desetimuladora, vai bloquear o nosso crescimento", disse. Ele defende que o critério deveria ser exclusivamente o de maior eficiência e diz que irá questionar o governo sobre a medida.
Questionado se a companhia modificaria sua estratégia de crescimento por causa da resolução, ele disse que ainda vai avaliar a questão. No acumulado dos últimos três anos, a Avianca afirma ter registrado um crescimento de 310%, enquanto a média do mercado brasileiro foi 10%.
Diário de Pernambuco
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