A movimentação de embarque no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, era intensa no início da manhã desta quinta-feira (12), primeiro dia da Copa do Mundo. Pousos e decolagens ainda não haviam começado, às 5h20, mas dezenas de passageiros vestidos com as cores verde e amarelo já faziam fila nos balcões de check in. Porém, não havia tumulto no horário, ocasionado devido à paralisação de aeroviários prevista para começar no dia de abertura do mega evento.
Segundo a Infraero, às 5h40, havia registro de cinco voos cancelados por motivos técnicos, como justificaram as companhias aéreas responsáveis. O aeroporto tinha precisão de começar os pousos e decolagens no modo visual, às 6h, já que não havia neblina.Por volta das 6h, aeroviários podiam ser vistos no aeroporto, e diziam que a paralisação não devia prejudicar os passageiros por ali.
Entre os passageiros que às 5h movimentavam o Santos Dumont, estava a família de Andrea Oliveira, que tinham voo marcado para Brasília. Segundo ela, que é de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o grupo, que tinha três menores, não enfrentou problemas ou demoras na fila de check in.
Os pousos e decolagens seguiam normais no Aeroporto Santos Dumont, às 7h15. As operações são realizadas no modo visual, sem auxílio de instrumentos. No horário, seis voos haviam sido cancelados. Segundo informações do balcão de informações do aeroporto, a causa seria problema técnico em aeronaves.
Reivindicações
Os aeroviários do Rio começaram a 0h uma paralisação de 24 horas nos aeroportos Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá, segundo o Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio (Simarj). A categoria luta por melhores condições e a assinatura da convenção coletiva. De acordo com Fernando Medeiros, assessor do Simarj, 80% do serviço será mantido.
Os aeroviários são os profissionais que não trabalham embarcados e prestam serviço em aeroportos, em balcões de check in, manutenção, serviços gerais, mecânicos, engenheiros, entre outros. Pilotos, comissários e funcionários de alfândega fazem parte de outra categoria, a dos aeroportuários.
O Simarj informou que a Anac autorizou quase 20 mil voos a mais durante a Copa do Mundo no Brasil e, só no Rio de Janeiro, serão 2 mil a mais. Fernando Medeiros diz que não houve acordo entre os aeroviários e o Sindicato das Empresas Aéreas (Snea) e que as empresas demitiram alguns trabalhadores antes do mundial. O G1 tentou obter um posicionamento do Snea, mas até a última atualização desta reportagem não havia conseguido contato.
Segundo o Bom Dia Rio, a Agência Nacional de Aviação (Anac) informou que está acompanhando a situação, e que as empresas aéreas possuem planos de contingência.
G1
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