A pontualidade média dos aeroportos brasileiros no final da primeira semana de Copa do Mundo foi melhor que o padrão internacional: o índice médio de atraso de voos foi de 8,36%, quase idêntico ao observado nos países da União Europeia no ano de 2013, de 8,4%*. O padrão internacional considera satisfatórios índices de até 15% de atrasos de até meia hora.
Segundo balanço consolidado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), do dia da abertura do evento, 12 de junho, até essa quinta-feira (19), 3,7 milhões de pessoas passaram pelos 20 aeroportos que atendem 90% do movimento no país. Apesar da demanda bastante concentrada, em especial nas chegadas internacionais na primeira semana de Copa, os aeroportos operaram dentro da normalidade.
O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, comemorou o resultado. "Até agora tudo saiu como havíamos programado. Fizemos um planejamento minucioso testado em cada aeroporto, com participação de todos os agentes, e conseguimos atender de forma tranquila e segura os brasileiros e os estrangeiros que nos visitaram nessa primeira semana de evento", afirmou. O planejamento para o evento foi detalhado no Manual de Operações da Copa do Mundo, coordenado pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero).
O fluxo de passageiros bateu recorde da Copa na última segunda-feira (16), véspera do jogo do Brasil contra o México, quando 501,2 mil pessoas passaram pelos aeroportos brasileiros - a média diária tem sido de 471 mil. O pico de movimentação ocorreu às 10h, com 31.073 pessoas. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, é o mais procurado. Às 8h do último dia 13, 7.396 passageiros chegaram e saíram de lá.
Nessa primeira semana, 31.120 aeronaves da aviação comercial e geral pousaram e decolaram dos 20 aeroportos brasileiros, que representa uma média de 3.890 aviões por dia. Segundo dados divulgados diariamente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a média de cancelamentos na semana foi de 11,6%.
Punições
A Agência Nacional de Aviação Civil aplicou, de 5 a 15 de junho, 36 autos de infração às companhias aéreas sobre falhas na prestação de assistência aos passageiros e sobre aspectos operacionais à aviação geral (por problemas de documentação, por exemplo). A punição pela infração só é definida após o período de defesa dos autuados. A operação da Anac segue até 25 de julho.
Quem descumprir as normas pode receber uma multa que varia de R$ 12 mil a R$ 90 mil ou ainda pode chegar à suspensão da habilitação do piloto e perda da permissão de pousos e partidas nos aeroportos do país.
Uol
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