O jatinho que derrapou na pista do aeroporto de Congonhas no domingo (11) foi totalmente removido na noite desta terça-feira (13), informou o dono da empresa responsável pela aeronave, Marcos Santana. O avião modelo Cessna Citation Cj3 teve de ser cortado em diversas partes para ser retirado.
Três pessoas ficaram feridas no acidente. A câmera de segurança de uma loja registrou o momento em que o avião derrapou e parou perto da Avenida dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo.
Um guincho teve de ser usado no trabalho de remoção e os pedaços do jatinho foram colocados em caminhões. O movimento no aeroporto não foi interrompido para o serviço, segundo a Infraero. O tráfego na Avenida dos Bandeirantes também não sofreu bloqueios.
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Feridos
Dos três feridos no acidente, o piloto Michael Rumpf Gaail, de 66 anos, foi quem mais se machucou: sofreu traumatismo craniano, lesão no tórax e coluna lombar. Ele chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Paula, mas recebeu alta e seguia no centro médico nesta terça-feira (13). Ele deve seguir hospitalizado por mais 24 horas.
Também estavam no avião a mulher dele, Elaine Damaceno Rodrigues Gaail, de 37 anos, e o copiloto Rafael Ferreira, de 21 anos. O copiloto e a passageira tiveram ferimentos leves.
Marcos Santana, proprietário da empresa Tropic Air, disse na noite de domingo de que vai aguardar as investigações sobre o acidente com o jatinho para se pronunciar.
Aeronave
A empresa proprietária do Cessna Citation Cj3 descreve em seu site que se trata de um avião com "luxuosa cabine". Ele é recebe destaque por ter assentos reclináveis e "finamente revestidos".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave estava com a documentação em dia: tanto a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) quanto o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) eram válidos até novembro de 2013. Segundo a Anac, não foi confirmado ainda se a habilitação do piloto estava em dia.
De acordo com a Aeronáutica, uma equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) vai investigar o acidente.
Fonte: G1
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