Os pilotos da companhia aérea espanhola Iberia, parte da International Airlines Group, entraram em greve nesta segunda-feira, deixando em terra 150 voos. É o primeiro dia de uma série de 30 paralisações programadas contra a criação da unidade de baixo custo Iberia Express.
Na semana passada, a Iberia recorreu à Justiça para impedir a greve, além de buscar compensação por 12 dias de paralisações entre dezembro e março. As paralisações chegaram a ser suspensas em março e pilotos entraram em negociações com a companhia. Mas as discussões fracassaram.
O sindicato de pilotos, o Sepla, afirma que a Iberia Express é uma ameaça a empregos e condições de trabalho, mas a companhia diz que é vital para aumentar sua lucratividade. A Iberia estima que as greves causarão perdas de 3 milhões de euros (3,92 milhões de dólares) por dia.
Nesta segunda-feira, o site da Iberia mostrava mais de 150 voos cancelados, incluindo para destinos dentro da Espanha, ao redor da Europa e para a América Latina. Os pilotos, que planejam cruzar os braços a cada segunda e sexta-feiras até julho, afirmam que o novo serviço de baixo custo da Iberia viola acordos acertados quando a companhia e a British Airways se fundiram para formar a International Consolidated Airlines Group.
Eles afirmam que 8.000 empregos serão perdidos, conforme a Iberia transfere aviões para a subsidiária de baixo custo. A IAG e a Iberia afirmam que a nova subsidiária é a única maneira de tornar a deficitária unidade espanhola lucrativa.
(Com agência Reuters)
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