O empresário Nenê Constantino, dono de empresas de ônibus e tido como um dos fundadores da companhia aérea Gol, foi preso no Distrito Federal sob acusação de mandar matar o genro, Eduardo de Queiroz, em 2008.
A assessoria de imprensa da Gol informou ao G1 que Constantino não tem ligação com a empresa atualmente e que não foi fundador da empresa. Em 2001, ele foi membro do conselho e seu único vínculo é ser pai do presidente da Gol. O G1 também entrou em contato com os advogados de Constantino e aguarda retorno.
Constantino foi preso nesta quarta-feira (15) no Fórum de Taguatinga, cidade a 30 quilômetros do centro de Brasília, quando participava de uma audiência em outro processo no qual é réu. Constantino também é acusado de mandar matar, há nove anos, o líder comunitário Márcio Leonardo. Ele era presidente de uma associação de famílias que compraram lotes em um terreno de Constantino.
A voz de prisão foi dada no fim da sessão. “Esta prisão do senhor Nenê Constantino não tem nenhuma ligação com os processos daqui de Taguatinga. Este decreto de prisão foi proferido pelo Tribunal do Júri de Brasília e veio encaminhado com a delegada para que fosse cumprido. Não tem ligação com este processo, é ligação com o processo de Brasília”, explicou o promotor Bernardo Urbano Resende.
Fonte: G1
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