Companhia vai substituir, nas rotas de longo curso, as atuais aeronaves Embraer E195 por equipamentos da Airbus
A Azul Linhas Aéreas ampliou a oferta de assentos para o voo de Manaus a Campinas (SP). A rota, que atualmente é operada com aeronave Embraer E195, a partir de 1º de outubro passará a operar com Airbus A330-200. Enquanto o Embraer tem capacidade máxima para 118 passageiros, o Airbus pode acomodar até 274 viajantes, mais que o dobro da capacidade do outro avião.
Além disso, o voo será diurno, partindo diariamente de Manaus às 15h10 com chegada em Campinas às 20h. A empresa aguarda apenas a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para pôr em prática os novos parâmetros do voo.
As mudanças no trecho Manaus-Campinas fazem parte do programa de expansão das operação da Azul Linhas Aéreas. Além da capital amazonense, os trechos de Campinas para Recife, Rio de Janeiro (Galeão) e Brasília também vão utilizar o equipamento da Airbus, mais que dobrando a capacidade de passageiros por voo.
O gerente regional de vendas da Azul, Lucas Frade, comenta que a opção por um modelo maior de aeronave também deve beneficiar o transporte aéreo de cargas a partir de Manaus, uma vez que o porão dos aviões terá mais espaço disponível para remessa de mercadorias.
Nos voos regionais - como a rota Manaus-Santarém, por exemplo, a empresa continuará utilizando as aeronaves ATR, mais adequadas à demanda.
“Escolhemos rotas domésticas de longo curso e com alta demanda de clientes para iniciar nossas operações com as aeronaves da Airbus. Desta forma, vamos oferecer mais assentos e, consequentemente, transportar um número superior de clientes entre esses trechos”, explica o diretor de Planejamento e Alianças da Azul, Marcelo Bento.
Internacional
A estratégia da Azul é, em futuro próximo, utilizar as aeronaves Airbus para operar rotas internacionais. Já estão definidos os voos de Campinas para Fort Lauderdale e para Orlando, ambos nos Estados Unidos. Há estudos para incluir outras capitais, entre elas Manaus, nas rotas para os Estados Unidos.
A nova estratégia da Azul, que até agora atuava principalmente em rotas regionais, deve acirrar ainda mais a concorrência entre as companhias aéreas.
Azul ou Trip?
Dois anos após a fusão entre Trip e Azul Linhas Aéreas, muitos voos da companhia continuam sendo operados com aeronaves identificadas com a marca Trip.
Isso ocorre porque a empresa decidiu, inicialmente, manter em cada região a marca mais conhecida pelos clientes. No caso do interior do Amazonas, prevaleceu a Trip.
No entanto, isso deve mudar. Até 2015, todas as aeronaves serão identificadas com a marca da Azul Linhas Aéreas. Apenas um avião deve manter a marca Trip como homenagem à trajetória de 18 anos da empresa no mercado da aviação regional.
Não falta demanda no interior
No Amazonas, a Azul cobre uma ampla malha regional, voando de Manaus para seis municípios: Eirunepé, Tefé, Tabatinga, Coari, São Gabriel da Cachoeira e Parintins. Os voos são operadas com aeronaves que ainda são identificadas com a marca Trip, que passou por processo de fusão com a Azul em 2012.
O gerente regional de vendas, Lucas Frade, explica que a operação poderia abranger mais municípios, uma vez que há demanda. “Houve problemas em Barcelos e Santa Izabel do Rio Negro, por questões de adequação dos aeroportos”, diz o gerente, enfatizando que nunca faltou demanda para esses destinos.
A empresa operava com dois voos semanais e atendia muitas pessoas interessadas na pesca esportiva naqueles municípios.
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