Faltam profissionais com qualificação para pilotar aviões comerciais. A remuneração inicial é de sete mil reais, mas os salários podem chegar a cerca de 16 mil reais.
Nos últimos dias de 2010, os aeroportos brasileiros apresentaram um índice de 30% de atrasos nos voos. “Isso não se deve apenas à falta de pilotos. Mas é fato que existe uma demanda muito maior que a oferta de mão de obra, pois o mercado da aviação civil cresce numa proporção de três para um em relação ao crescimento da economia”, afirma Eduardo Mesquita, coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC).
Em 2010, as companhias aéreas cresceram 23,47% com relação ao ano passado enquanto as perspectivas de crescimento para o setor eram de apenas 8%.
Para pleitear uma oportunidade em companhias como TAM e Gol, os pilotos precisam contabilizar mais de 1.500 horas de voo. A licença para piloto comercial sai por 35 mil reais, mas o valor das despesas com formação acadêmica e profissionalizante pode dobrar esse valor.
Além da Fumec, instituições como Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), USP de São Carlos e Universidade Estácio de Sá também oferecem cursos de graduação em ciências aeronáuticas. Antes da graduação, o aluno deve concluir o curso de piloto privado em uma escola homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e contabilizar 25 horas de voo na Caderneta Individual de Vôo (CIV).
A Anac oferece um programa de bolsas parciais que cobrem até 75% do custo das aulas práticas de voo. Para concorrer, os bolsistas precisam encarar uma prova objetiva e avaliação técnica. Este ano, a previsão é de que os exames aconteçam em junho.
Fonte: Pedro Zambarda, de EXAME.com
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