As companhias aéreas do grupo Air France - KLM, nº 2 europeu, transportaram nos primeiros dois meses deste ano 10,47 milhões de passageiros, em alta de 6,2% ou cerca de 615 mil em relação ao período homólogo de 2010, com crescimentos de 5,7% em Fevereiro e 6,7% em Janeiro.
Os dados de tráfego publicados mensalmente pelo grupo mostram que é nas linhas intra-europeias, incluindo voos domésticos, que o crescimento em número de passageiros transportados está a ser mais acentuado, atingindo 8% ou cerca de 510 mil nos primeiros dois meses, para 6,9 milhões.
O sector de rede Europa passou, assim, a representar 66% do total de passageiros do grupo, quando há um ano representava 64,9%, apesar de o grupo ter crescimentos em todos os sectores de rede.
Em número de passageiros transportados nos primeiros dois meses deste ano, os crescimentos são de 5,3% ou 29 mil nas linhas das Caraíbas e Oceano Índico, para 579 mil, 5,1% ou 44 mil nas linhas da Ásia e Pacífico, para 913 mil, 1,6% ou 19 mil nas linhas das Américas, para 1,22 milhões, e de 1,3% ou 11 mil nas linhas de África e Médio Oriente, para 848 mil.
Em RPK (passageiros x quilómetros percorridos), unidade de tráfego mais utilizada na aviação, o sector Europa é também o líder em crescimento nos primeiros dois meses deste ano, com um aumento médio de 9,1%, seguindo-se Ásia e Pacífico, com +6,8%, Caraíbas e Oceano Índico, com +5,7%, África e Médio Oriente, com +2,1% e Américas, com +2%.
Em média, o grupo Air France - KLM tem, assim, um aumento médio do tráfego em RPK de 4,8%, superior ao incremento de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos), que foi de 4,1%, do que resulta uma melhoria da taxa de ocupação dos voos em 0,55 pontos, para 78,4%.
Mas essa subida da ocupação média dos voos deu-se apenas pelas subidas nos sectores Europa, onde o grupo aumentou a capacidade em 4,4% e melhorou a taxa de ocupação em 2,80 pontos, para 65,4%, e Caraíbas e Oceano Índico, onde aumentou a capacidade em 2% e subiu a taxa de ocupação em 2,98 pontos, para 85,2%.
Nos sectores Américas, Ásia e Pacífico e África e Médio, onde fez aumentos de capacidade em 3,3%, 7,2% e 2,6%, respectivamente, as taxas de ocupação baixam um ponto, para 81,1%, 0,3 pontos, para 85%, e 0,36 pontos, para 75,6%.
Evolução do tráfego em Fevereiro
No mês de Fevereiro, embora crescendo menos que em Janeiro, o grupo teve um aumento do número de passageiros em 5,7% ou 272 mil, para 5,05 milhões, com aumentos de 7,3% ou 231 mil no sector Europa, para 3,4 milhões, 2,5% ou 13 mil no sector Américas, para 554 mil, 4,1% ou 17 mil no sector Ásia e Pacífico, para 429 mil, e 4,6% ou 12 mil no sector Caraíbas e Oceano Índico, para 275 mil.
No sector África e Médio Oriente, penalizado provavelmente pelos na Tunísia, Egipto, Líbia e Costa do Marfim, o grupo teve uma queda de 0,2% ou mil passageiros, para 393 mil.
Em RPK, porém, o grupo teve crescimento em todos os sectores de rede, com destaque para as linhas intra-europeias, domésticas e internacionais, e para os voos das Caraíbas e Oceano Índico.
No sector Europa, onde o grupo tece 67,3% dos passageiros mas que em capacidade (ASK) representou apenas 21% do total do mês, o tráfego cresceu 8,8%, o que, face a uma aumento de capacidade em 4,3%, levou a uma subida da taxa de ocupação em 2,8 pontos, para 66,4%.
Nas linhas das Caraíbas e Oceano Índico (5,4% dos passageiros e 12,3% da capacidade), o tráfego cresceu 13,6% face a um aumento da oferta em 12,3%, levando a uma subida da taxa de ocupação em 1,6 pontos, para 85,6%.
Nos restantes sectores de longo curso, apesar dos aumentos de tráfego ocorreram quedas da ocupação.
No sector Américas, (28,8% da capacidade do mês de Fevereiro e 11% dos passageiros), o tráfego em RPK cresceu 2,8% face a um aumento da oferta em 5,1% e a taxa de ocupação baixou 1,7 pontos, para 78,3%. No sector Ásia e Pacífico (22,8% da capacidade e 8,5% dos passageiros), o tráfego cresceu 6,3% face a um aumento de capacidade em 6,3% e a taxa de ocupação baixou 1,5 pontos, para 84,6%, No sector África e Médio Oriente (15,1% da capacidade e 7,8% dos passageiros), o tráfego aumentou 1,4% face a um aumento de capacidade em 2,5%, levando a uma queda da taxa de ocupação em 0,8 pontos, para 74,6%.
Apesar da queda da ocupação média em Fevereiro (-0,1 pontos), o grupo, sem especificar, diz que a receita unitária (por lugar x quilómetro colocado no mercado), a câmbios constantes, manteve-se estável.
FONTE: PORTAL PRESSTUR
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