sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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Empresa aérea alerta para risco de voar no Amazonas e ameaça parar atividades
Tripulantes News 06:34
Nove de 13 municípios do Amazonas, atendidos com voos regulares pela Trip Linhas Aéreas, correm o risco de ficar sem operações da empresa, caso os aeródromos não se adequem às exigências da Resolução 115 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que aumenta os critérios de segurança de prevenção, salvamento e combate a incêndio nos aeródromos civis. Na última sexta-feira (18), a Trip, maior empresa regional do País, reuniu prefeitos e deputados para alertar sobre a situação e se colocar a disposição para assessorar os municípios.
As exigências variam de acordo com a classificação dos aeroportos, mas todos terão de ter uma seção de combate a incêndio (prédio), viaturas, reserva técnica de agente extintor na viatura e pessoal treinado. O prazo terminou em 2010 e a Anac estendeu até 31 de dezembro de 2011 para as localidades com voo regular. “Somos interessados que sejam mantidos os voos. Uma suspensão dessa acarreta problemas pra nós, aos passageiros e à cidade”, disse o diretor de Inteligência e Mercado da Trip, Ronaldo Veras.
Precisam se adequar à norma, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, Coari, Lábrea, São Paulo de Olivença, Fonte Boa e Eirunepé. O aeródromo de Carauari, onde a empresa operava, está interditado há dois anos e Parintins está operando apenas à noite, por conta de ação da Justiça. Estão de fora Tabatinga, Tefé, São Gabriel e Humaitá.
“Eirunepé só tem dois pontos que estão dentro das exigências que ainda não foram atendidas: o terminal de passageiros e o carro de bombeiros. Mas tem prazo e, portanto, está fora de qualquer risco imediato de parar. A nossa pista está ok e até boeing já recebemos”, tranquilizou o prefeito de Eirunepé, Dissica Valério Tomaz.
Conforme Veras, a Anac prometeu capacitar o pessoal aqui no Estado para atuar nas seções de combate a incêndio. Para este ano, a Trip receberá 14 novas aeronaves que serão somadas as 43 existentes, como jatos e Embaer 190 (110 passageiros). O Estado deve passar de 13 para 17 municípios atendidos.
Readequação
Onze aeródromos são objetos de investimentos do governo do Estado para sanar as não conformidades apontadas pela ANAC, em 2007. Entre os problemas estão a falta de cercas operacionais, pequenas rachaduras nas instalações físicas e a falta de seção contra incêndio, conforme o assessor de infraestrutura aeroportuária da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), José Carlos da Silva.
Por ordem de prioridade as obras em Parintins foram concluídas e agora estão em Maués, Barcelos e Santa Isabel. Depois seguem para Manicoré, Eirunepé, Labrea, São Paulo de Olivença, Humaitá, Borba e Fonte Boa. Elas são executadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), unidade do Comando da Aeronáutica especializada em construção de aeroportos militares.
FONTE: RONDONOTÍCIAS
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