A Azul vê com bons olhos a criação da Secretaria de Aviação Civil, mas não acredita que a privatização seja uma solução óbvia para os problemas do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o popular Galeão, no Rio de Janeiro.
"Não podemos transformar a privatização numa panaceia. Ser privado não significa que será melhor", disse o diretor de marketing da empresa aérea, Gianfranco Beting.
Beting e o presidente da companhia, Pedro Janot, lembraram que os problemas dos aeroportos brasileiros são semelhantes aos de outros países e destacaram que as unidades privadas costumam ser mais caras para as empresas.
Apesar das ponderações sobre a privatização, Janot elogiou a indicação de Rossano Maranhão, ex-executivo do Banco Safra e do Banco do Brasil, para a Secretaria de Aviação Civil, que será criada pelo governo.
"Ele é um excelente executivo e tem muita experiência em negócios, mesmo não sendo da área. Isso é uma demonstração de que somos um foco do governo", disse Janot.
Para 2011, a expectativa de Janot é dobrar o número de passageiros transportados e a quantidade de frequências a partir do aeroporto de Viracopos, em Campinas. Os executivos da Azul afirmaram que a empresa está mais de 30% acima da meta inicial para transporte de passageiros. A Azul comemorou hoje no Galeão o transporte do passageiro 7 milhões e a expectativa é atingir 14 milhões ainda este ano.
Para atingir a meta de passageiros, a empresa espera fechar o ano com 200 frequências a partir de Viracopos, dobrando o número atual. Uma saída para aumentar o número de passageiros está nas negociações em andamento com a portuguesa TAP e a uruguaia Pluna para transportar no Brasil os clientes dessas duas companhias.
Janot disse ainda não há prazo para a abertura de capital da companhia, mas revelou que a Azul contratou um pool de bancos para montar o processo. "É uma questão de aguardar a melhor oportunidade", frisou.
Fontes: Globo Online / Aeronautas
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