Responsáveis dizem que atraso é culpa do tempo ruim no país vizinho.
Cerca de 230 passageiros ainda aguardavam definição nesta tarde.
Um grupo que se programou para viajar para Buenos Aires, na Argentina, neste feriado de Páscoa, teve problemas no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Passageiros aguardavam o embarque havia mais de sete horas, no início da tarde desta quinta-feira (21), e não havia previsão de quando os voos ocorrerian. Um grupo de 230 pessoas comprou um pacote para a capital argentina, com chegada prevista para esta manhã, mas à tarde seguia em São Paulo.
“Deu 2h e começaram a mudar os horários do voo. Esse voo já foi para as 8h e, agora, está para as 13h10”, conta o gerente de produtos Fernando Marchiori.
Tanto os representantes da companhia aérea quanto os da agência falaram ao grupo que a viagem não pode ser feita por causa do mau tempo na Argentina, mas durante a madrugada e nesta manhã outros voos programados para Buenos Aires decolaram de Guarulhos. Os passageiros procuraram a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para registrar a reclamação.
O desejo de passar o feriadão na Argentina também se transformou em frustração para outro grupo. Eles deveriam ter embarcado na noite de quarta-feira (20) pelas Aerolíneas Argentinas. Outra passageira iria para o casamento da irmã e perdeu a cerimônia no civil, mas ainda tem esperança de chegar a tempo para a festa.
A agência de turismo CVC, que vendeu o pacote para os 230 passageiros, informou que o problema foi de responsabilidade da companhia aérea que, por condições operacionais e de segurança, não pode fazer a viagem.
A companhia aérea Whitejets disse que a aeronave que faria o voo sofreu um atraso numa viagem anterior à Argentina porque as más condições do tempo impediram o voo em Buenos Aires. Isso acarretou atraso no voo que sairia de madrugada e por isso a viagem foi remarcada para as 15h desta quinta-feira (21). Não foi possível fazer contato com a outra companhia, Aerolíneas Argentinas. A ANAC informou que as empresas serão notificadas e podem ser multadas.
Fonte: G1
0 comentários:
Postar um comentário