
O diretor regional do sindicato em Brasília, Luciano de Oliveira, relatou que, nas semanas seguintes à paralisação de dezembro, coordenadores da área de despacho técnico convocaram funcionários e disseram que eles seriam demitidos por terem ameçado cruzar os braços. Depois disso, foram fixados cartazes na empresa já com o anúncio das vagas desses trabalhadores. Os desligamentos estão ocorrendo a conta-gotas. Até o momento, foram três, afirmou.
Procurada pelo Correio, a Gol não comentou as ameaças de demissões nem a convocação para a audiência. A empresa se limitou a informar, por e-mail, que as demissões em questão são parte de um processo natural de substituição de colaboradores e visam a garantir o pleno funcionamento das operações da companhia.
Um mecânico de aeronaves que não quis se identificar relatou que as punições que vêm ocorrendo na base de Brasília com os funcionários da manutenção prejudica não só os que foram dispensados, mas também os que continuam trabalhando não sabem se, no fim do expediente, ainda farão parte do quadro. "Existe um terrorismo feito pelos coordenadores da base e também por seus superiores. Essas ameaças causam transtornos psicológicos, emocionais e orgânicos, que afetam a saúde do trabalhador, a qualidade do serviço e a segurança do voo", observou.
Fontes: Correio Braziliense / Desastres Aéreo / Tripulacao
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